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A PRINCESA MARGARIDA.jpg

 

CENA: no palco uma lona redonda e pintada delimita o espaço cênico. Em cima dessa lona, no centro, cubo ou caixa decorada (50 X 50) como uma antiga caixa de música. Em volta da lona materiais cênicos que serão utilizados no espetáculo estão cobertos com panos colorido. Entram as atrizes cantando e tocando.

 

MÚSICA: ESSA É A HORA

 

JUNTAS: Essa é a hora!

Que a história vai começar.

Olhe bem! Preste atenção!

É a hora de sonhar!

 

Essa é a hora!

Que a história traz emoção

Com sonho e encantamento.

É a hora do coração!

 

Essa é a hora!

Que a história vai começar.

Olhe bem! Preste atenção!

É a hora de sonhar!

 

(A MÚSICA TERMINA – AS ATRIZES SE POSICIONAM – ATRIZ 2 SE POSICIONA NO CENTRO DO PALCO)

 

ATRIZ 2: Respeitável Público! Obrigado pela presença de todos! Vamos começar aqui o nosso espetáculo! Uma peça delicada como um sonho de criança...

 

(A CIRANDA COMEÇA – AS DUAS CANTAM JUNTAS)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Onde está a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Onde está a Margarida,

Ô lê, seus cavaleiros.

 

(A CIRANDA CONTINUA ISNTRUMENTAL)

 

ATRIZ 2: Linda como uma noite de luar... Suave como a brisa da manhã...

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Onde está a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Onde está a Margarida,

Ô lê, seus cavaleiros.

 

(A CIRANDA CONTINUA ISNTRUMENTAL)

 

ATRIZ 2: Leve como o sereno na noite... Belo como um roseiral em flor...

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Onde está a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Onde está a Margarida,

Ô lê, seus cavaleiros.

 

( A MÚSICA PARA. A ATRIZ 1 PARECE CHATEADA COM TANTA FALAÇÃO)

 

ATRIZ 1: Ih! Não é nada disso! É um espetáculo que começa com uma situação muito estranha...

 

ATRIZ 2: Como assim?

 

ATRIZ 1: Desse jeito... Desse jeitinho mesmo que vamos mostrar para vocês... Era um reino muito distante... Um reino de era uma vez... Um reino de muito tempo atrás...

 

ATRIZ 2:  E foi justamente nesse reino que aconteceu essa situação estranha? Inusitada? Esquisita mesmo?

 

ATRIZ 1: Foi! Um dia o Rei desse grande reino acordou diferente!

 

ATRIZ 2: Ele não acordou diferente! Ele acordou estranho... Não dizia coisa com coisa... Gritava e esbravejava como se estivesse possesso! E foi assim que aconteceu...

 

(ATRIZ 1 PEGA DOIS BONECOS/ADEREÇOS QUE REPRESENTAM O REI E RAINHA – ENTREGA O BONECO/ADEREÇO DO REI PARA ATRIZ 2)

 

ATRIZ 2: (COMO REI - GRITANDO) Rainha! Minha Rainha! Rainha! Cadê você?

 

ATRIZ 1: (COMO RAINHA) Estou aqui, meu marido! O que aconteceu, meu Rei? Teve um pesadelo?

 

ATRIZ 2: (COMO REI) Pesadelo nenhum! Eu quero saber uma coisa... Uma coisa muito importante: Onde está nossa filha?

 

ATRIZ 1: (COMO RAINHA - ESPANTADA) Filha? Que filha? Marido, não temos filhos! Ainda não tivemos essa sorte!

 

ATRIZ 2: (COMO REI) Como não? Como não? Temos uma filha! É a Princesa! Ela não é nossa filha?

 

ATRIZ 1: (COMO RAINHA) Marido, você não está bem da cabeça? Não temos filhos! Você está querendo ter filhos?

 

ATRIZ 2: (COMO REI) Não estou querendo! Já temos! Temos uma menina! Uma mocinha linda chamada Margarida! Só não sei onde ela está! Onde estão meus leais cavaleiros?

 

(A CIRANDA COMEÇA – AS DUAS CANTAM)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Onde está a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Onde está a Margarida,

Ô lê, seus cavaleiros.

 

Eu queria muito vê-la,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Eu queria muito vê-la,

Ôlê, seus cavaleiros.

 

ATRIZ 2: (COMO REI) Minha filha querida! Onde ela estará? Precisamos encontrar a Princesa! Onde estão meus leais cavaleiros?

 

ATRIZ 1: E os leais cavaleiros reais foram convocados!

 

(ATRIZ 1 PEGA UM CONJUNTO DE MALABARES QUE SERÃO OS CAVALEIROS REAIS E SE POSICIONA AO LADO DO REI)

 

ATRIZ 2: (COMO REI) Meus cavaleiros leais quero que procurem a Princesa Margarida nos quatro cantos do mundo!

 

ATRIZ 2: E os bravos homens saíram pelo mundo procurando por alguém que eles nem sabiam direito quem era.

 

(A ATRIZ 2 MANIPULA OS MALABARES. A ATRIZ 1 TOCA UM INSTRUMENTO. AS DUAS CANTAM E DANÇAM)

 

MÚSICA: COMO VOCÊ SERÁ?

 

JUNTAS:        Princesa Margarida, onde você está?

                        Preciso te encontrar! Preciso te encontrar!

                        Princesa Margarida, como você será?

                        Preciso ter encontrar! Preciso te encontrar!

                       

                        Será alta? Será baixa? Como ela será?

                        Será gorda? Será magra? Tenho que encontrar!

                        Será triste ou alegre? Como ela será?

                        A mais linda Princesa tenho que encontrar!

                       

                        Princesa Margarida, onde você está?

                        Preciso te encontrar! Preciso te encontrar!

                        Princesa Margarida, como você será?

                        Preciso ter encontrar! Preciso te encontrar!

 

(A MÚSICA TERMINA – AS ATRIZES GUARDAM OS MALABARES E SE POSICIONAM)

 

ATRIZ 1: Passou um tempo e eles voltaram sem nenhuma pista... Mas o Rei não desistiu. Queria muito encontrar sua filha. Foi para a sacada do castelo e convocou o povo:

 

(O ATRIZ 2 SOBE NO CUBO E FAZ SEU PRONUNCIAMENTO)

 

ATRIZ 2: (COMO REI) Meus súditos leais, convoco todos do reino: homem ou mulher! Criança, jovem ou velho! Convoco todos para que procurem a minha filha, a Princesa Margarida! Quem a encontrar ganhará um grande tesouro e a mão da bela Princesa em casamento! Assim está dito e assim será feito!

 

ATRIZ 1: O povo todo achou estranho. Ninguém nunca tinha ouvido falar na Princesa Margarida. Mas, mesmo assim, alguns se interessaram em entrar nessa aventura para ganhar o tesouro e a mão da linda jovem.

 

(A ATRIZ 2 PEGA UMA CAIXINHA QUE VAI REPRESENTAR A CASA DO JOÃO. DE DENTRO DA CAIXA/CASA ELA TIRA UM DEDOCHE OU BONECO DE MANIPULÇÃO DIRETA QUE VAI REPRESENTAR O HERÓI)

 

ATRIZ 2: Entre eles um rapaz muito bonito chamado João. Ele vivia com a mãe numa casa simples e eram muito pobres. Quando o rapaz disse que sairia numa aventura atrás da Princesa Margarida a mãe quis ajudar. Deu para ele uma faca de prata que pertenceu ao seu falecido pai. (PEGA NA CAIXA UMA FACA BEM PEQUENA) Pronto para a aventura o rapaz partiu.

 

(ATRIZ 1 COLOCA UM PANO COM UMA AMARELINHA DESENHADA – A ATRIZ 2 ANDA NA AMARELINHA COMO SE FOSSE A CAMINHADA DO HERÓI – ESSA MOVIMENTAÇÃO É ACOMPANHADA PELA MÚSICA)

 

MÚSICA: O CAMINHO DO HERÓI

 

ATRIZ 2: Eu vou pelo mundo. Eu vou encontrar.

                A linda Princesa com quem vou casar.

                Eu vou pela estrada. Eu vou procurar

               A linda Princesa com quem vou casar.

 

Ela é a mais bonita!

A mais doce namorada!

Vou casar com ela

Uma vida encantada!

 

               Eu vou pelo mundo. Eu vou encontrar.

               A linda Princesa com quem vou casar.

               Eu vou pela estrada. Eu vou procurar

               A linda Princesa com quem vou casar.

 

(A MÚSICA PARA – AS ATRIZES SE POSICIONAM)

 

ATRIZ 1: Andou muito até que chegou a noite e ele resolveu deitar embaixo de uma árvore grande.

 

 (A ATRIZ 2 PEGA UM RAMO DE FLORES SECAS QUE VAI REPRESENTAR A ÁRVORE)

 

ATRIZ 2: Ia começar a dormir quando escutou um barulho na mata. Teve medo, subiu na árvore e ficou esperando para ver o que era armado com sua faca.

 

(ATRIZ 1 PEGA 2 BOLINHAS QUE REPRESENTAM OS DUENDES. ENQUANTO FALA ELA BRINCA COM AS BOLAS FAZENDO MALABARISMOS)

 

ATRIZ 1: Da mata saíram dois duendes horríveis: um bem alto e outro bem baixo. Os dois com orelhas e narizes pontudos. Verdes e cheios de rugas. Os danadinhos pulavam e davam gritos estridentes. Juntaram-se embaixo da grande árvore e começaram a dizer de uma forma engraçada:

 

MÚSICA: OS DUENDES

 

ATRIZ 1: (COMO OS DUENDES) Somos duendes encantados!

Zim zás! Zás! Zás!

Servos de senhores malvados!

Zim zás! Zás Trás!

 

Somos duendes encapetados!

Zim zás! Zás! Zás!

Espevitados! Bem levados!

Zim zás! Zás Trás!

 

Somos duendes encantados!

Zim zás! Zás! Zás!

Servos de senhores malvados!

Zim zás! Zás Trás!

 

ATRIZ 2: E o duende alto começou a falar:

 

(A ATRIZ 1 FAZ OS DOIS PERSONAGENS COM VARIAÇÕES CORPORAIS E DE VOZ)

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) - Sou servo do grande Bruxo Amarelo! E ele secou a água de um rio inteiro!

 

ATRIZ 2: O duende baixo começou a rir:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) - Essas é a grande maldade de seu senhor? Isso não é nada! A minha senhora é a mais malvada! Ela é a grande Bruxa Vermelha! Ela fez uma maldade suprema! Encantou um reino inteiro com a magia do esquecimento! Ninguém lembra da Princesa! Ela só deixou uma pequena recordação na cabeça do Rei! Ele só sabe que tem uma filha e que o nome dela é Margarida! Mas não sabe como ela é! Não lembra da cor de seus cabelos, nem do tom da sua pele! O Rei vai terminar maluco por procurar alguém sem saber quem é!

 

ATRIZ 2: João apurou bem os ouvidos para não perder uma só palavra. O duende alto se espantou:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) - Nossa quanta maldade!

 

ATRIZ 2: E o duende baixo continuou:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) - E ainda vem a melhor parte! O Rei acha que a Princesa está em algum lugar desse mundo perdida por aí, mas ela está perto dele! Escondida numa torre invisível no meio da praça central do castelo! Ninguém pode ver a torre, mas ela está lá! Ele nunca vai encontrar!

 

ATRIZ 2: O duende alto quis saber:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) É muita maldade! Será que o Rei nunca vai descobrir?

 

ATRIZ 2: E o duende baixo explicou:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) - Claro que não! A visibilidade da torre está escondida dentro de uma pedra que fica guardada no caldeirão fumegante de minha senhora! Na verdade o caldeirão é um teste! Aquele que tiver muita fé e coragem consegue colocar a mão no caldeirão sem se machucar!

 

ATRIZ 2: E o alto continuou a perguntar:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) E o que adianta pegar a pedra? Deve ser impossível tirar a visibilidade da torre de dentro da pedra!

 

ATRIZ 2: E o duende baixo contou o segredo:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) Shiii! Silêncio! Ninguém pode saber disso! Na verdade não é uma pedra! É uma esponja! Tem que espremer a esponja na praça central do castelo que a torre aparecerá!

 

ATRIZ 2: O duende alto ficou impressionado com  tanta maldade e disse:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE): Mas a sua senhora nunca vai deixar isso acontecer! Com tanta maldade ela deve ser muito poderosa! Indestrutível!

 

ATRIZ 2: E o baixo explicou:

 

ATRIZ 1: (COMO O DUENDE) Nada do que é vivo é indestrutível! Se a torre for desmontada a minha senhora desaparece! Mas ninguém sabe disso! Nem nunca saberá!

 

ATRIZ 2: Os dois começaram a gritar alucinadamente. E cada um correu para um lado. João pulou da árvore e correu atrás do duende baixo. Correram muito pela floresta.

 

(A CORRIDA É FEITA NA AMARELINHA DESENHADA ACOMPANHADA DE PERCUSSÃO)

 

ATRIZ 2: Até que o duende chegou na grande casa da Bruxa Vermelha. Um lugar horrível.

 

(A MÚSICA COMEÇA – AS ATRIZES CANTAM – DURANTE A ATRIZ 2 ARRUMA A “CASA DA BRUXA”: COBRE O CUBO COM UM PANO PRETO E COLOCA EM CIMA UM CALDEIRÃO)

 

MÚSICA: NA CASA DA BRUXA

 

JUNTAS:        Mistura rabo de rato com perna de saci!

                        Põe um olho de cobra e unha de quati!

                        É na casa da Bruxa! É nesse momento!

                        Hora da assombração! Quando sopra o vento.

 

                        UUUUUUUUUUUUU

 

                        Olha que arrepio! Olha o medo que dá!

                        Quem é que tem coragem? Quem é que vai ficar?

                        É na casa da Bruxa! É nesse momento!

                        Hora da assombração! Quando sopra o vento.

 

                        UUUUUUUUUUUUU

 

(A MÚSICA PARA – AS ATRIZES SE POSICIONAM)

 

ATRIZ 2: João ficou do lado de fora olhando tudo pela janela. Viu o caldeirão fumegante e a malvada Feiticeira que gritava com seu servo:

 

(ATRIZ 1 PEGA UM BONECO ADEREÇO QUE REPRESENTA A FEITICEIRA VERMELHA – ELA FAZ OS DOIS PERSONAGENS)

 

ATRIZ 1 (COMO FEITICEIRA)- Onde você estava, duende?

 

ATRIZ 1 (COMO DUENDE)- Conversando com outros servos, minha senhora!

 

ATRIZ 1 (COMO FEITICEIRA)- Não andou falando demais, não é?

 

ATRIZ 1 (COMO DUENDE) - Claro que não, senhora!

 

ATRIZ 1 (COMO FEITICEIRA)- Estou cansada! Preciso dormir! Fique de guarda para ninguém entrar na minha casa!

 

ATRIZ 2: A Feiticeira foi dormir e o duende ficou de sentinela.

 

(A ATRIZ 1 FICA COMO DE SENTINELA, MAS LOGO ADORMECE)

 

ATRIZ 2: Mas ele logo adormeceu também.

 

(A ATRIZ 2 FAZ O QUE É DESCRITO COM O BONECO DO HERÓI)

 

ATRIZ 1: João entrou na casa e com cuidado foi ao caldeirão. Era uma visão horrível. Um líquido vermelho e grosso que borbulhava.

 

ATRIZ 2: Mas João com muita fé e coragem enfiou a mão no caldeirão e de lá tirou a pedra. Saiu da casa novamente com cuidado e correu para o castelo do Rei.

 

(A MUSICA COMEÇA – A ATRZ 2 GUARDA OS OBJETOS DA CASA DA BRUXA ENQUANTO CANTA)

 

MÚSICA: CORRE! CORRE!

 

JUNTAS:        Corre! Corre! Vai depressa!

                        Vai a Princesa salvar!

                        Corre! Corre! Vai depressa!

                        O encanto vai terminar!

 

                        Corre! Corre! Bem ligeiro!

                        Que a Bruxa pode acordar!

                        Corre! Corre! Bem ligeiro!

                        O feitiço tem que acabar!

 

                        Corre! Corre! Vai depressa!

                        Vai a Princesa salvar!

                        Corre! Corre! Vai depressa!

                        O encanto vai terminar!

 

                       

(A MUSICA PARA – AS ATRIZES SE POSICIONAM – A ATRIZ 2 FAZ OS PERSONAGENS REI E JOÃO)

 

ATRIZ 1: Ao chegar na praça central do palácio já era dia claro. João gritou para o monarca:

 

ATRIZ 2: - Sei onde está a princesa, Majestade! Sei onde está a princesa!

 

ATRIZ 1: O Rei apareceu na sacada:

 

ATRIZ 2: - Onde ela está, meu rapaz? Quero vê-la! Onde está a Margarida?

 

(ATRIZ 1 PEGA A ESPONJA/PEDRA E UMA LANTERNA)

 

ATRIZ 1: João apertou a pedra que ficou mole como uma esponja. De lá não saiu um líquido, mas uma luz intensa que cresceu no meio da praça.

 

ATRIZ 2: Depois que a luz sumiu surgiu uma grande torre feita de pedras. Imensa e poderosa.

 

ATRIZ 1: Onde você está vendo torre?

 

ATRIZ 2: Aqui! (APONTA PARA O CUBO E PARA O ALTO) Não está vendo? Imensa, poderosa, cheia de pedras...

 

ATRIZ 1: Ainda não estou vendo...

 

ATRIZ 2: (PARA A PLATÉIA) E vocês? Estão vendo? Tem que usar a imaginação! E ela vai aparecendo: imensa... Poderosa... Cheia de pedras...

 

ATRIZ 1: Eu estou vendo! Eu estou vendo!

 

ATRIZ 2: Todos ficaram espantados e João cantou para o Rei:

 

(A CIRANDA COMEÇA – AS DUAS CANTAM)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Ela está em seu castelo

Ô lê, ô lê, ô lá;

Ela está em seu castelo,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

ATRIZ 2: João circundou a torre, mas não encontrou entrada. Não tinha porta, nem janela. O rapaz ficou tão desesperado com aquilo que pegou sua faca de prata e investiu contra as pedras. (A ATRIZ FAZ O GESTO COM UMA FACA IMAGINÁRIA) Foi então que percebeu que as pedras estavam soltas. Apenas colocadas umas sobre as outras. (A ATRIZ FAZ UM MOVIMENTO COMO SE TIRASSE AS PEDRAS) Ele começou a tirar uma das pedras. Todos ficaram com medo que a torre caísse, mas João cantou:

 

(A CIRANDA COMEÇA – AS DUAS CANTAM)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Uma pedra não faz falta,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Uma pedra não faz falta,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

(A ATRIZ 1 PEGA O BONECO/ADEREÇO DA BRUXA)

 

ATRIZ 1: Lá longe, na casa da Bruxa Vermelha, a malvada despertou e sentiu que sua crueldade estava sendo descoberta. (COMO A BRUXA) Quem está destruindo meu feitiço? Quem quer acabar com meu encanto? (NORMAL) A malvada ficou com raiva e saiu voando pelos ares, como um raio, para tentar acabar com João.

 

ATRIZ 2: No castelo, João ia tirando as pedras. Para espanto de todos, a torre não caia. Só diminuía de tamanho. Os cavalheiros do Rei começaram a ajudar o rapaz. Trabalharam juntos até restar apenas uma pedra.

 

ATRIZ 1: Nesse exato momento a Bruxa Vermelha, cheia de fúria, chegou no castelo! (COMO A BRUXA) Não adianta! Não vai conseguir acabar com meu feitiço!

 

ATRIZ 2: E João foi tirando as pedras e todo mundo pode ajudar. (A ATRIZ INCENTIVA A PLATÉIA A CANTAR E FAZER O GESTO)

 

(A CIRANDA COMEÇA – AS DUAS CANTAM)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Uma pedra não faz falta,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Uma pedra não faz falta,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

ATRIZ 1: A bruxa ficou desesperada: (COMO BRUXA) Não! Não, João! Não faça isso!

 

ATRIZ 2: E João tirou a última pedra dizendo:

 

(A CIRANDA COMEÇA – AS DUAS CANTAM)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: A última pedra não faz falta,

Ô lê, ô lê, ô lá;

A última pedra não faz falta,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

ATRIZ 2: João tirou a última pedra e a magia acabou.

 

ATRIZ 1: (GRITA DEPOIS FALA) A Feiticeira Vermelha deu um grito e sumiu.

 

(ATRIZ 2 ABRE O CUBO CAIXA E TIRA DE DENTRO UM DEDOCHE OU BONECO DE MANIPULAÇÃO QUE REPRESENTA A PRINCESA)

 

ATRIZ 2: No meio da torre todos puderam ver a moça mais linda do mundo: a princesa Margarida. João pegou a mão da jovem e beijou. Os dois se apaixonaram imediatamente. O rapaz apresentou a linda moça ao Rei:

 

(A CIRANDA COMEÇA – AS DUAS CANTAM)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

JUNTAS: Apareceu a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Apareceu a Margarida,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

ATRIZ 1: Foi uma alegria geral. O Rei deu o tesouro para o herói e convidou o para morar no palácio.

 

ATRIZ 2: O rapaz trouxe a mãe para morar com ele. João e a Princesa casaram e foram felizes por muitos e muitos anos.

 

JUNTAS: FELIZES PARA SEMPRE.

 

MÚSICA: ESSA É A HORA

 

JUNTAS: Essa é a hora!

Que a história vai terminar.

Olhe bem! Preste atenção!

Foi bom poder sonhar!

 

Essa é a hora!

Que a história foi emoção

Com sonho e encantamento.

Dentro do coração!

 

Essa é a hora! Essa é a hora!

Que a história vai terminar.

Olhe bem! Preste atenção!

Foi bom poder sonhar!

 

ATRIZ 1: A história acabou, mas a gente ainda pode brincar!

ATRIZ 2: É só querer! É só entrar na roda!

 

(AS ATRIZES CONVIDAM A PLATÉIA PARA UMA CIRANDA)

 

MÚSICA: APARECEU A MARGARIDA

 

TODOS: Apareceu a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Apareceu a Margarida,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

Onde está a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Onde está a Margarida,

Ô lê, seus cavaleiros.

 

Eu queria muito vê-la,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Eu queria muito vê-la,

Ôlê, seus cavaleiros.

 

Ela está em seu castelo

Ô lê, ô lê, ô lá;

Ela está em seu castelo,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

Uma pedra não faz falta,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Uma pedra não faz falta,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

A última pedra não faz falta,

Ô lê, ô lê, ô lá;

A última pedra não faz falta,

Ô lê, seus cavalheiros.

 

Apareceu a Margarida,

Ô lê, ô lê, ô lá;

Apareceu a Margarida,

Ô lê, seus cavalheiros.

FIM

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